O que vem a sua cabeça
quando você vê um mapa? Algo que está sendo representado? Pois é, esta é a
definição que aparece nos dicionários. A definição de mapa “trata-se de uma
representação gráfica e métrica de uma porção de território sobre uma
superfície bidimensional, geralmente plana, embora também possa ser esférica”.
Para muitos quando se fala em mapa vem logo à cabeça um mapa geométrico. Hoje,
com o desenvolvimento da educação, através dos projetos estão sendo feitos
mapas conceituais que expressam a ideia do projeto que está sendo proposto.
Minha
pergunta motivadora para este projeto é “Como desenvolver o processo de
ensino-aprendizagem de Números Complexos?”. Com esta pergunta, o projeto se
ramifica para duas principais ramas que são o Ensino Médio e o Ensino Superior.
No Ensino Médio este conteúdo é visto geralmente no 3º ano, onde que muitas
vezes o conteúdo é ignorado pelos professores ou é ensinado de forma abstrata.
Este é um conteúdo que é dificilmente se relaciona com outros conteúdos, mas é
algo possível e que pode ser feito, relacionando o conteúdo de números
complexos com as progressões aritméticas, geometria plana e até mesmo a soma de
semelhantes.
No
Ensino Superior este conteúdo é visto por poucos cursos e são trabalhados de
forma direta, somente com aplicações. Este trabalho feito no Ensino Superior é
algo muito complexo para ser trabalhado no Ensino Médio, pois envolve
conhecimentos como Integrais e Equações Diferenciais. Segundo alguns
professores este conteúdo não gera problemas para os acadêmicos, o problema
está na resolução de uma equação ou da integral.
Na Matemática, a
metodologia que considerava o aluno uma tabula rasa vem saindo das escolas,
para entrar uma metodologia que valoriza o conhecimento do aluno visando
ampliar os antigos conhecimentos, tornando o aluno um sujeito da aprendizagem. “Nesta
perspectiva endente-se que conhecimentos novos são aprendidos por reconstrução
constante daqueles já anteriormente construídos” (MORAES, 2007, p. 23), ou
seja, para aprender algo novo precisamos manipular e interagir com algo já
conhecido e transformá-lo, tornando-o mais complexo e amplo. Neste processo, o
docente auxilia o estudante, este reflete e auto-organiza seu pensamento para o
novo conhecimento.
Por
isto, a parte central do mapa conceitual é a principal, sendo o “coração” do mapa
conceitual, onde está colocado como ser feito este trabalho de relacionar os
números complexos com outros conhecimentos dos estudantes. Este é um trabalho
mais árduo, pois não se conhece aquilo que o jovem se lembra, ou sabe sobre os
conteúdos, mas com certeza vai gerar uma aprendizagem mais significativa. Neste
texto venho apresentar o mapa conceitual. Para quem quiser saber mais sobre o
assunto basta entrar no blog http://matematicadocassiano.blogspot.com.br.
Portanto
nesta metodologia, o docente deve estar aberto para conhecer seus estudantes e
saber orientá-los, numa perspectiva de ajudá-los a construir novos
conhecimentos através da sua vivência, dos antigos conhecimentos, da interação
na sala de aula. O mapa conceitual é um ótimo meio para explanar e orientar
seus pensamentos. Este pode ser comparado com uma árvore, pois quando se inicia
a sua construção é um processo lento, mas quando começa a ramificar os
conceitos, o seu crescimento é rápido. E toda a planta tem um tronco que
sustenta a árvore, isto acontece também para o mapa conceitual que possui o seu
principal objetivo que o sustenta. Logo, o mapa conceitual criado abaixo, se
ele for criado e bem cuidado pode gerar belas flores e futuramente frutos deliciosos
que serão colhidos por todos que participaram deste plantio.
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