segunda-feira, 16 de julho de 2012

Explicando o Mapa Conceitual



O que vem a sua cabeça quando você vê um mapa? Algo que está sendo representado? Pois é, esta é a definição que aparece nos dicionários. A definição de mapa “trata-se de uma representação gráfica e métrica de uma porção de território sobre uma superfície bidimensional, geralmente plana, embora também possa ser esférica”. Para muitos quando se fala em mapa vem logo à cabeça um mapa geométrico. Hoje, com o desenvolvimento da educação, através dos projetos estão sendo feitos mapas conceituais que expressam a ideia do projeto que está sendo proposto.

            Minha pergunta motivadora para este projeto é “Como desenvolver o processo de ensino-aprendizagem de Números Complexos?”. Com esta pergunta, o projeto se ramifica para duas principais ramas que são o Ensino Médio e o Ensino Superior. No Ensino Médio este conteúdo é visto geralmente no 3º ano, onde que muitas vezes o conteúdo é ignorado pelos professores ou é ensinado de forma abstrata. Este é um conteúdo que é dificilmente se relaciona com outros conteúdos, mas é algo possível e que pode ser feito, relacionando o conteúdo de números complexos com as progressões aritméticas, geometria plana e até mesmo a soma de semelhantes.
            No Ensino Superior este conteúdo é visto por poucos cursos e são trabalhados de forma direta, somente com aplicações. Este trabalho feito no Ensino Superior é algo muito complexo para ser trabalhado no Ensino Médio, pois envolve conhecimentos como Integrais e Equações Diferenciais. Segundo alguns professores este conteúdo não gera problemas para os acadêmicos, o problema está na resolução de uma equação ou da integral.
Na Matemática, a metodologia que considerava o aluno uma tabula rasa vem saindo das escolas, para entrar uma metodologia que valoriza o conhecimento do aluno visando ampliar os antigos conhecimentos, tornando o aluno um sujeito da aprendizagem. “Nesta perspectiva endente-se que conhecimentos novos são aprendidos por reconstrução constante daqueles já anteriormente construídos” (MORAES, 2007, p. 23), ou seja, para aprender algo novo precisamos manipular e interagir com algo já conhecido e transformá-lo, tornando-o mais complexo e amplo. Neste processo, o docente auxilia o estudante, este reflete e auto-organiza seu pensamento para o novo conhecimento.
            Por isto, a parte central do mapa conceitual é a principal, sendo o “coração” do mapa conceitual, onde está colocado como ser feito este trabalho de relacionar os números complexos com outros conhecimentos dos estudantes. Este é um trabalho mais árduo, pois não se conhece aquilo que o jovem se lembra, ou sabe sobre os conteúdos, mas com certeza vai gerar uma aprendizagem mais significativa. Neste texto venho apresentar o mapa conceitual. Para quem quiser saber mais sobre o assunto basta entrar no blog http://matematicadocassiano.blogspot.com.br.
            Portanto nesta metodologia, o docente deve estar aberto para conhecer seus estudantes e saber orientá-los, numa perspectiva de ajudá-los a construir novos conhecimentos através da sua vivência, dos antigos conhecimentos, da interação na sala de aula. O mapa conceitual é um ótimo meio para explanar e orientar seus pensamentos. Este pode ser comparado com uma árvore, pois quando se inicia a sua construção é um processo lento, mas quando começa a ramificar os conceitos, o seu crescimento é rápido. E toda a planta tem um tronco que sustenta a árvore, isto acontece também para o mapa conceitual que possui o seu principal objetivo que o sustenta. Logo, o mapa conceitual criado abaixo, se ele for criado e bem cuidado pode gerar belas flores e futuramente frutos deliciosos que serão colhidos por todos que participaram deste plantio. 

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