Etnomatemática é um assunto novo
que está surgindo nas escolas, mas qual o seu significa? Pois é, Etnomatemática
carece de uma definição, pois para alguns ela é uma antropologia, para outros
se trata de uma pesquisa feita sobre a história da matemática e outra como uma
pedagogia.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_mR8hdtsFfmI/SWtbsOjiMKI/AAAAAAAAADM/J3DN5gWmZyk/s320/sem+t%C3%ADtulo.bmp
Pode-se notar que ela envolve
vários aspectos complexos e todas as definições estão corretas, cabe ao docente
saber quando usar ou outra. A Etnomatemática valoriza a cultura do povo que
esta aprendendo, assim é valorizada todos os discursos nativos e científicos.
Segundo Monteiro e Júnior (2001):
O que muda na perspectiva da
Etnomatemática é que, para ela, os diferentes discursos excluídos e renegados
porque não legitimados pelo saber acadêmico devem, também, ser reconhecidos e
valorizados. Não se trata de sobrepor um tipo de saber ao outro, mas sim buscar
as possibilidades de diálogos entre diferentes formas de interpretar a
realidade. (p. 47)
Nesta perspectiva da
Etnomatemática, temos os projetos e a modelagem matemática que desenvolvem um
trabalho paralelo procurando desenvolver uma aprendizagem significa e
motivadora, com a mediação do professor. Assim, como o conhecimento da
sociedade não pode ser ignorado, os conteúdos tradicionais devem ser
compreendidos neste contexto.
“O trabalho em sala de aula
parte da concepção de que os temas transversais devem ser os ‘fios condutores’
dos trabalhos escolares, ou seja, que os conteúdos tradicionais (português,
história, geografia,...) devem girar em torno dos temas transversais”
(MONTEIRO. JÚNIOR. 2001, p. 79). Por exemplo, ao trabalhar com o conceito de
energia elétrica podemos fazer ligações direta com a sociedade da comunidade,
emergindo alguns temas referente a história, sobre os tipos de energia e
fazendo uma ligação direta com a Matemática.
Portanto, percebe-se que esta
metodologia é complexa tanto para os educadores e para os estudantes que estão
acostumados a receber o conteúdo pronto, não relacionado com o seu contexto e
não compreendendo a matemática. Este projeto esta vindo a toda principalmente
no estado do Rio Grande do Sul, e logo estará em todo o Brasil e nós educadores
devemos estar preparados para mediar este processo de ensino-aprendizagem.
Referência:
MONTEIRO, Alexandria. JÚNIOR, Geraldo Pompeu. A matemática e temas transversais. São
Paulo: Moderna, 2001.
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