segunda-feira, 4 de junho de 2012

Etnomatemática


Etnomatemática é um assunto novo que está surgindo nas escolas, mas qual o seu significa? Pois é, Etnomatemática carece de uma definição, pois para alguns ela é uma antropologia, para outros se trata de uma pesquisa feita sobre a história da matemática e outra como uma pedagogia.

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_mR8hdtsFfmI/SWtbsOjiMKI/AAAAAAAAADM/J3DN5gWmZyk/s320/sem+t%C3%ADtulo.bmp


Pode-se notar que ela envolve vários aspectos complexos e todas as definições estão corretas, cabe ao docente saber quando usar ou outra. A Etnomatemática valoriza a cultura do povo que esta aprendendo, assim é valorizada todos os discursos nativos e científicos. Segundo Monteiro e Júnior (2001):
O que muda na perspectiva da Etnomatemática é que, para ela, os diferentes discursos excluídos e renegados porque não legitimados pelo saber acadêmico devem, também, ser reconhecidos e valorizados. Não se trata de sobrepor um tipo de saber ao outro, mas sim buscar as possibilidades de diálogos entre diferentes formas de interpretar a realidade. (p. 47)
Nesta perspectiva da Etnomatemática, temos os projetos e a modelagem matemática que desenvolvem um trabalho paralelo procurando desenvolver uma aprendizagem significa e motivadora, com a mediação do professor. Assim, como o conhecimento da sociedade não pode ser ignorado, os conteúdos tradicionais devem ser compreendidos neste contexto.
“O trabalho em sala de aula parte da concepção de que os temas transversais devem ser os ‘fios condutores’ dos trabalhos escolares, ou seja, que os conteúdos tradicionais (português, história, geografia,...) devem girar em torno dos temas transversais” (MONTEIRO. JÚNIOR. 2001, p. 79). Por exemplo, ao trabalhar com o conceito de energia elétrica podemos fazer ligações direta com a sociedade da comunidade, emergindo alguns temas referente a história, sobre os tipos de energia e fazendo uma ligação direta com a Matemática.
Portanto, percebe-se que esta metodologia é complexa tanto para os educadores e para os estudantes que estão acostumados a receber o conteúdo pronto, não relacionado com o seu contexto e não compreendendo a matemática. Este projeto esta vindo a toda principalmente no estado do Rio Grande do Sul, e logo estará em todo o Brasil e nós educadores devemos estar preparados para mediar este processo de ensino-aprendizagem.

Referência:

MONTEIRO, Alexandria. JÚNIOR, Geraldo Pompeu. A matemática e temas transversais. São Paulo: Moderna, 2001.

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